Somente no mês de abril, na base do Sindicato, o banco fechou seis agências, sendo três em Campinas, entre elas a unidade João Jorge (na Vila Industrial), e as demais nas cidades de Itatiba, Paulínia e Americana.
Ainda de acordo com levantamento realizado com base nas homologações, feito pelo Sindicato, foram 73 trabalhadores demitidos sem justa causa nos meses de março e abril.
“É sempre necessário destacar que a redução dos postos de trabalho afeta também os bancários que permanecem, uma vez que aumenta a sobrecarga de trabalho e episódios de assédio moral na cobrança de metas”, destaca o presidente do Sindicato, Lourival Rodrigues da Silva.
Por sinal, o aumento nas denúncias de metas abusivas, em todo o país, e a falta de transparência nas ações que afetam os bancários, são outros pontos que preocupam a representação sindical.
Neste cenário, a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco decidiu que será realizado no mês de junho, de forma unificada, um Dia de Luta contra o fechamento de agências, as demissões e as metas abusivas.
“A COE vem cobrando desde o começo do ano, quando foi anunciada a reestruturação, que exista um compromisso do Bradesco com o emprego e com as condições de trabalho, porém sem sucesso. O Bradesco deve sim explicações”, diz Lourival.
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