No texto, a Contraf-CUT ressalta que “por se tratar de reestruturação da empresa, com impactos na vida funcional dos empregados” existe a necessidade de debate com a representação dos empregados “para que sejam discutidas formas de mitigar os impactos do processo para os trabalhadores, conforme previsto na cláusula 46, parágrafo segundo, do ACT 2022/2024, firmado entre a Caixa e as entidades representativas.”
De acordo com a coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, e com base nas denúncias, a reestruturação está ocorrendo desde de dezembro, com relatos também de transferência de atividades, criação de áreas e grande movimentação de empregados “inclusive transferências de pessoal para áreas sem nenhuma proximidade com o trabalho até então desenvolvido”, ressalta.
Além das informações pedidas, a Contraf-CUT solicita uma reunião urgente com o novo vice-presidente de Pessoas da Caixa, Francisco Egídio Pelúcio Martins, para tratar do assunto.
Tratamento de saúde
Vale lembrar que a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) já havia enviado, na semana passada, um ofício à Caixa Econômica Federal, este pedindo apuração dos motivos que levaram a realização dos descontos indevidos nas contas bancárias e na folha de pagamento de empregadas e empregados afastados para tratamento de saúde.
No ofício, a Contraf-CUT lembra que, conforme normativos internos, a Caixa Econômica Federal realizará o adiantamento salarial aos funcionários que aguardam a concessão de auxílio-doença (auxílio por incapacidade temporária) pelo INSS e que os valores adiantados somente serão descontados das contas bancárias, ou da folha de pagamentos, quando o INSS efetuar o repasse dos benefícios por incapacidade temporária.
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