Nas últimas semanas, temas importantes como o Saúde Caixa e a Promoção por Mérito estiveram na pauta das negociações, mas não avançaram.
Um dos pontos cobrados pela representação dos empregados no Grupo de Trabalho Saúde é a remoção da limitação de 6,5% da folha de pagamentos e proventos para custeio do Saúde Caixa – uma vez que a aplicação do teto inviabiliza a sustentabilidade do plano.
Os representantes dos empregados também questionam às divergências dos números apresentados pelo banco, entre elas um “saldo” de R$ 82 milhões nas contribuições dos usuários que não estava inserido nas reservas do plano.
A Caixa chegou a falar em acabar com o Grupo Técnico de Saúde (e que o tema seria remetido para a Comissão Executiva dos Empregados), mas recuou e informou em reunião realizada no dia 31/08 que vai dar continuidade ao debate sobre a sustentabilidade do plano.
O Sindicato segue acompanhando esses temas e atento para que os trabalhadores não sejam prejudicados.
No encontro, e apesar de entender que a ultratividade não é devida, o Banco reconheceu que a vigência do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) vai até dezembro de 2023.
“O que vemos no momento é que, apesar das promessas de uma gestão mais humana, a Caixa não conversa com os empregados”, diz Gabriel Musso, bancário da Caixa e diretor do Sindicato.
“Existem pendências nas negociações sobre o Saúde Caixa, do GT de Saúde, da promoção por mérito e mesmo da terceirização da auditoria, cuja discussão se estende há dois anos. Esperamos um cenário diferente de agora em diante”, diz Gabriel Musso, bancário da Caixa e diretor do Sindicato.