
Evento reuniu mais de 700 sindicalistas entre a última sexta-feira (dia 25) e domingo (dia 27), na Praia Grande (litoral paulista) e elegeu a nova direção da CUT-SP para os próximos quatro anos. O encontrou também debateu sobre organização sindical e estratégias da CUT-SP para o período de 2023 a 2027.
O CECUT-SP também definiu um plano de luta e as resoluções que serão levadas para o 14º Congresso Nacional da CUT, cujo tema é Luta, Direitos e Democracia que Transformam Vidas, e que será realizado entre os dias 19 a 22 de outubro, em São Paulo.
O Nacional irá deliberar sobre temas que serão levados para o Congresso nacional. “Uma das grandes discussões do Cecut-SP e que deve pautar o nacional refere-se à representação dos trabalhadores neste momento pós reforma trabalhista, que proporcionou uma fragmentação das categorias, a partir da terceirização e outras formas diversas das contratações, que não a da CLT. Como representar a classe trabalhadora neste universo? Essa é uma preocupação do movimento sindical brasileiro”, analisa Elisa.
40 anos da CUT
A 1ª Conclat, Conferência Nacional da Classe Trabalhadora, realizada em 1983, quando a CUT foi fundada, reuniu mais de cinco mil sindicalistas de todo o país para dar um basta aos ataques da ditadura militar ao sindicalismo e, principalmente, para organizar a luta dos trabalhadores.
“A CUT completa 40 anos de uma luta muito bonita. Ela nasceu lutando pela redemocratização do Brasil, lutando por direitos, inclusive pelo ‘direito a ter o direito de lutar”, disse a vice-presidenta da CUT e presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira.