Na parte desta quarta-feira, os diretores do nosso Sindicato estiveram reunidos com bancários e com clientes nas cidades de Amparo, São João da Boa Vista, Sumaré, Indaiatuba e Mogi Guaçu para conversar sobre este cenário e como ele é incompatível com a lucratividade do setor.
“Diante do fechamento de muitas agências desses bancos, nós já estávamos fazendo essas lutas individuais, com um Dia de Luta para cada banco, mas desta vez decidimos por uma ação conjunta nacional para tentar reverter esse quadro”, conta Lourival Rodrigues, presidente do Sindicato.
“Trata-se também de uma mobilização em defesa de emprego digno para a categoria. Os bancários estão exaustos e doentes pelo excesso de metas e pela redução de funcionários”, completa Ana Stela Alves de Lima, vice-presidente do Sindicato.
O fechamento de agências, além de acarretar em demissões e, consequentemente, em sobrecarga de trabalho aos que permanecem nas instituições financeiras, prejudica toda à sociedade brasileira que também é afetada quando o Banco deixa de oferecer um atendimento de qualidade e acessível para todos.
“O Dia Nacional de Luta é contra essa realidade de desrespeito ao trabalhador bancário e aos clientes”, ressalta Stela, ao lembrar que os bancos fecham postos de trabalho mesmo com lucros recordes.
O Sindicato entregou aos bancários e a população uma carta aberta onde destaca que o Bradesco, mesmo com um lucro de R$ 20 bilhões em 2022, fechou 1.276 postos de trabalho, 93 agências e 174 unidades de negócios.
Já o Itaú, que é o maior banco do País em ativos, com lucro recorrente de R$ 30,8 bilhões em 2022, fechou 343 agências entre janeiro de 2022 e março deste ano.
No Santander foram encerradas 100 unidades no Brasil em 2022, com aumento da terceirização como fonte de exploração no banco.
































