
A Comissão de Organização dos Empregados do Mercantil do Brasil (COEMB), em reunião virtual realizada nesta quinta-feira, 20 de abril, discutiu a proposta de Banco de Horas, apresentada pela instituição financeira, prorrogação da jornada de trabalho nas agências, fim da alta rotatividade de funcionários e garantia de segurança e emprego em todas as unidades do banco. A reunião da COE contou com a participação de diretores de vários sindicatos; entre eles, Campinas, representado por Maria Aparecida da Silva (Cida).
Em correspondência enviada no dia 11 deste mês de abril ao Sindicato de Belo Horizonte, o Mercantil do Brasil propôs a retomada de negociação visando formalizar um acordo coletivo sobre a implementação do Banco de Horas. “Para a COEMB, a proposta flexibiliza direitos e pode resultar em mais demissões”, destaca a diretora do Sindicato, Cida.
Recente decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST), cabe lembrar, definiu que horas extras realizadas durante a semana terão reflexos na complementação do repouso semanal. O que torna mais vantajoso o recebimento de horas extras. Leia mais em: https://bancariosbh.org.br/conteudo/7207/decisao-do-tst-favorece-trabalhadoras-e-trabalhadores
Para o coordenador da COEMB, Marco Aurélio Alves, os sindicatos sempre estão dispostos a negociar. Porém, segundo o diretor do Sindicato dos Bancários de BH, “é necessário negociar também fim da alta rotatividade, das demissões imotivadas, das metas abusivas e do assédio moral, melhores condições de trabalho e valorização dos funcionários. A COE condena os acordos individuais sobre Banco de Horas, sem a participação dos sindicatos. Inclusive esses acordos estão sendo contestados no Ministério Público do Trabalho.
Próxima reunião: a COEMB volta a ser reunir no dia 31 de maio.
Fonte: SEEB BH