Entre eles, desenvolvimento econômico sustentável, geração de postos de trabalho, reforma tributária progressiva, revisão da reforma trabalhista, valorização do salário mínimo, defesa dos bancos públicos, do meio ambiente e dos povos indígenas, medidas contra o garimpo ilegal e o desmatamento, combate à violência contra as mulheres, respeito à diversidade, mais investimentos em educação, cultura, ciência e tecnologia.
Garantir direitos
No mundo do trabalho, a mobilização não foi menor. Em tempos de pandemia de Covid-19, de economia paralisada, de fechamentos de agências, demissões, terceirização e precarização das condições de trabalho, a categoria não se calou, foi à luta; principalmente nos bancos Santander e Itaú.
Sob a coordenação do Comando Nacional dos Bancários, do qual o Sindicato faz parte, mais uma vez a categoria renovou a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) por dois anos, garantiu em 2022 reajuste de 8% (91% da inflação de 8,83%) sobre salários e verbas, abono de R$ 1 mil, reajuste de 10% sobre os tíquetes, 13% de reajuste no teto da Parcela Adicional da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e 8,83% (inflação integral) na regra básica da PLR.
Neste ano (2023) está garantida a reposição integral da inflação (INPC) e aumento real de 0,5%. E mais: a nova CCT contempla a regulação do teletrabalho e cláusula sobre assédio moral. Nos bancos públicos, assim como a CCT, os aditivos foram preservados.
No Banco do Brasil, sem mudança na GDP (Gestão e Desempenho Profissional); na Caixa Federal, também sem alteração no aditivo, mantida a PLR Social. No Santander, também renovado o aditivo à CCT por dois anos. O Santander é único banco privado que tem aditivo nos moldes do BB e Caixa Federal.
Representação da categoria
A diretoria do Sindicato ampliou sua participação em outros fóruns, no ano passado. Além das Comissões de Organização dos Empregados (Itaú, Bradesco e Santander), GT Promoção por Mérito e Comissão Executiva dos Empregados (CEE) na Caixa Federal e CEBB (Comissão de Empresa) no Banco do Brasil, onde os diretores representam a Federação dos Bancários de SP e MS, o vice- presidente do Sindicato, Lourival Rodrigues, foi reconduzido para a Secretaria de Assuntos Jurídicos da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e a diretora de Patrimônio, Patrícia Bassanin passou a integrar o Conselho Diretivo. A diretora Elisa Ferreira foi eleita suplente do Conselho Consultivo do Plano de Benefícios Previ Futuro.
Já o presidente da Câmara Municipal de Jaguariúna e diretor-financeiro do Sindicato, Afonso Lopes da Silva, assumiu em novembro do ano passado a presidência do Parlamento Metropolitano da RMC (Região Metropolitana de Campinas). Silva, que era vice do Parlamento, substituiu o vereador Zé Carlos, de Campinas, que pediu afastamento.
Sede: No segundo semestre deste ano, o Sindicato inaugura a nova sede administrativa no Clube dos Bancários.
Vamos manter a unidade na luta. Vamos juntos fortalecer a democracia e garantir e ampliar direitos.
Feliz 2023.
A Diretoria
