
A Caixa Federal se comprometeu em dar continuidade ao processo de contratação, previsto em edital, dos candidatos já convocados e com exames médicos aptos, durante a segunda rodada de negociação da pauta específica com a Comissão Executiva dos Empregados (CEE), realiza nesta segunda-feira, dia 25 de julho. Em debate, condições e jornada de trabalho.
A Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest), cabe lembrar, autorizou a Caixa Federal a contratar mais empregados até completar um quadro de 87.544 trabalhadores. Hoje o banco possui 86.907 empregados, segundo dados da instituição financeira pública.
GDP: A Caixa Federal manifestou disponibilidade em discutir o Programa de Gestão de Desempenho de Pessoas (GDP); inclusive concordou em construir uma ferramenta de avaliação do desempenho dos empregados.
Seleção interna: A CEE destacou a existência de travas no PSI (Processo de Seleção Interna) que impedem a ascensão profissional. O banco público informou que desde novembro de 2020 não existem mais travas. Na prática, existem. Isso porque não é efetivada a contratação para a substituição da pessoa. A CEE cobrou maior divulgação do fim das travas no PSI. A Caixa Federal se comprometeu em melhorar a comunicação. Mas, com relação aos optantes do REG/Replan não saldado disse que os empregados estavam cientes da impossibilidade quando fizeram a escolha.
Jornada: A CEE cobrou jornada de quatro dias semanais. A Caixa Federal não se manifestou.
Outros temas: A segunda rodada também discutiu o descomissionamento arbitrário, a incorporação de função gratificada e o fim da designação por minuto para as funções de caixa, tesoureiro e avaliador de penhor.
No que se refere à designação por minuto, a Caixa Federal concorda em debater e quer agendar uma reunião específica. Com relação aos outros dois temas, o banco público não concorda em retomar a incorporação das gratificações de função; e informou que os descomissionamento ocorrem quando há motivação.
Avaliação: Para o diretor do Sindicato e representante da Federação dos Bancários de SP e MS na CEE, Carlos Augusto Silva (Pipoca), que participou da rodada virtual, “os empregados lutam para conquistar uma função gratificada, mas quando conseguem obtê-la se estabelece uma grave dependência, já que em alguns casos ela representa 60% ou mais da remuneração do trabalhador. Por esse motivo regular com clareza o acesso às funções é um dos pontos cruciais da mesa especifica com a Caixa”.
E mais: a CEE pediu o retorno das áreas de logística e gestão de pessoas nos estados/regiões.
Próxima rodada: 27 de julho. Na pauta, saúde do trabalhador e Saúde Caixa.
Fonte: Contraf-CUT