
Sob coordenação do Sindicato, os funcionários da agência Francisco Glicério (010) do Banco Santander paralisaram os serviços nesta terça-feira, 29 de março (Dia de Luta), no período das 7h às 12h, para exigir a abertura de negociação. Além da agência, o protesto atingiu outros setores localizados no prédio, como Regional, Polo PJ e vários departamentos. Já nas agências Select Catedral, Campos Salles e Senador Saraiva, a exemplo da 010, os diretores do Sindicato distribuíram carta aberta aos clientes e usuários.

Apesar de usar em sua propaganda a palavra “inovação”, o banco espanhol tem trilhado o caminho inverso, do retrocesso. Da noite para o dia decide abrir as agências em pleno sábado (22 de janeiro) ou ampliar o horário de atendimento para renegociar dívidas com clientes (ocorrida entre os dias 14 e 18 deste mês de março), sem negociar com os sindicatos; apenas comunica os funcionários.
Essa postura fere o acordo coletivo de trabalho. O processo de negociação é deixado de lado em nome da imposição. Para agravar o quadro, o Santander opta em contratar trabalhadores via terceirização, com salários menores e sem os direitos da categoria bancária, e cobra metas abusivas, que adoecem os funcionários.
Para a diretora do Sindicato, Patrícia Bassanin, o protesto deste dia 29 de março é um aviso. “Queremos retomar a dinâmica anterior, negociar melhores condições de trabalho. E mais: para acabar com a sobrecarga de trabalho, mais contratações com base no acordo dos bancários”.
Proteste nas redes sociais: use a hashtag: #NegociaSantander




