A reunião é um desdobramento de recente conversa entre o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), onde ficou estabelecido que as comissões de empresas e os bancos deveriam tratar do tema segurança sanitária. “E aconteceu depois do Dia Nacional de Luta por mais proteção contra a Covid-19 (27 de janeiro). No mesmo dia 27 ocorreu uma audiência no Ministério do Trabalho para abordar a mudança unilateral do BB, que retirou um ponto do protocolo (fechamento da agência em caso positivo de Covid-19, se o funcionário esteve no local de trabalho nas últimas 72 horas”, esclarece a diretora do Sindicato e representante da Federação dos Bancários de SP e MS na CEBB, Elisa Ferreira. (clique)
A CEBB apresentou as seguintes reivindicações:
– Exigir de clientes, usuários e funcionários a apresentação do passaporte vacinal nas agências.
– Redução do horário de atendimento das agências.
– Limitar de entrada dos clientes nas agências.
– Rigor na cobrança do uso de máscara.
– Rigor na proibição da permanência no local do trabalho com sintomas de síndrome gripal ou confirmação de Covid-19, ainda que sem sintomas.
– Home Office para os funcionários dos departamentos, bem como para Grupo de Risco.
- Estabelecer critérios para o fechamento das agências, quando estiver com quadro reduzido.
- Testagem dos funcionários em caso de suspeita de infecção por SARS-Cov-2 na mesma dependência ou parentes com suspeita.
As propostas da CEBB são baseadas em fundamentos científicos. E mais: a CEBB deixou claro que tem disposição para negociar, a qualquer dia e horário, visando a adoção de medidas de proteção aos funcionários, clientes e usuários.
O que disse o BB
Em resposta, o BB anunciou a atualização do protocolo, com base na Portaria Interministeria MTP/MS nº 14, de 20 deste mês de janeiro. (clique).
Para Elisa Ferreira, atualizar o protocolo “é o mínimo a fazer. O BB, no entanto, não respondeu nada sobre as reivindicações apresentadas. Apenas se comprometeu em marcar nova reunião para tratar do tema, desconsiderando a urgência que a pandemia exige”.
