Construindo um mundo mais justo e saudável. Este é o tema para reflexão no Dia Mundial da Saúde, 7 de abril, deste ano. No mesmo dia, em 1948, foi criada a Organização Mundial da Saúde (OMS), que coordena o Dia. Em 2020, a OMS homenageou os profissionais de saúde que estão na linha de frente contra a Covid-19, durante 24h por dia.
Como explica o diretor de Saúde do Sindicato, Gustavo Frias, “a pandemia provocou desemprego, fome e agravou a desigualdade social no Brasil. O acesso à saúde não é para todos, as condições de moradia são deploráveis, sem saneamento básico que resulta em mais adoecimento. Nesse ambiente de ‘terra arrasada’, a Covid-19 dissemina e mata brasileiros todos os dias. Uma verdadeira carnificina, mais de 330 mil mortes no período de 12 meses”.
Gustavo Frias destaca ainda: para piorar, falta oxigênio, leitos em UTI, medicamentos para intubação e o auxilio emergencial para pessoas em situação vulnerável é irrisório. Era possível evitar essa tragédia nacional? Sim. Falta uma proposta do governo federal para enfrentar a pandemia e maior agilidade na vacinação. A política negacionista ainda prevalece. É preciso resistir, defender a ciência, o SUS (Sistema Único de Saúde), lutar por saúde para todos e propor medidas de combate à desigualdade”.

