
O BB propôs os seguintes pontos:
- O acordo entra em vigor após a pandemia.
- Adesão voluntária.
- Jornada de trabalho registrada no ponto eletrônico.
- Equipamentos para todos, a serem entregues ao longo do primeiro semestre de 2021: notebook, kit ergonômico e cadeira (em regime de comodato).
- Ajuda de custo de R$ 80,00 por mês, somente para a alta frequência (mais de 50% do tempo em home office), a partir do segundo semestre de 2021.
- Capacitação para gestor e funcionário.
- Garantia de acesso dos sindicatos aos funcionários.
- Elegibilidade: a) as unidades determinarão os processos passíveis de serem executados em home office; b) perfil do funcionário: destreza digital, etc.
Opinião
Para a diretora do Sindicato e representante da Federação dos Bancários de SP e MS na CEBB, Elisa Ferreira, a separação entre funcionários de alta e baixa frequência e o pagamento da ajuda de custo apenas para classificados com alta frequência, “pode resultar em grandes distorções. Exemplo: ter a maior parte do pessoal em teletrabalho, em regime de baixa frequência, sem receber a ajuda. Esse ponto tem que ser revisto”. Elisa Ferreira aponta outro problema: pagamento da ajuda somente no segundo semestre de 2021. “Tem que ser imediato; ou seja, logo após os funcionários entrarem em teletrabalho”.
A diretora do Sindicato destaca que a regulação do teletrabalho é importante, principalmente depois da pandemia, que acelerou a implantação desse processo de trabalho. “E o caminho é a negociação. A proposta do banco atende algumas premissas definidas pelos sindicatos, mas é preciso avançar”, avalia Elisa Ferreira.
O processo de negociação deve ser retomada na próxima semana.