Em menos de 15 dias, é o segundo protesto contra demissões; o primeiro ocorreu no dia 15 deste mês de outubro em Campinas, Americana e São João da Boa Vista. E nos dias 13 e 23 do mesmo mês, tuitaço com as hashtags #BradescoPenseNoFuturo e #QuemLucraNãoDemite e postagens nas demais redes sociais.
Apesar de manter os lucros em alta ao longo deste ano, R$ 7,626 bilhões no primeiro semestre, mais R$ 5 bilhões no terceiro trimestre, o Bradesco já demitiu mais de 1.200 funcionários desde o dia 28 de setembro, quando anunciou as dispensas via comunicado interno. Na base do Sindicato, mais de 50 demissões nos últimos 15 dias. Ao fechar postos de trabalho em todo o país, o Bradesco rompe compromisso assumido com os sindicatos, em abril deste ano, em não demitir durante a pandemia do novo coronavírus.
Para o presidente do Sindicato, Lourival Rodrigues, “a mobilização em defesa do emprego, dos direitos dos bancários, é permanente. A unidade da categoria, mais uma vez, é fundamental”.
