Qual a saída da crise, da recessão provocada pela Covid-19? O insuspeito Fundo Monetário Internacional (FMI), inclusive, apresentou recentemente um receituário. Recomendou aumento do investimento público e sugeriu aumento da tributação sobre os mais ricos. Os “remédios”, no entanto, foram ignorados pelo governo federal, que insiste em sua agenda neoliberal (flexibilização do trabalho, insegurança e precariedade para os trabalhadores). No limite, adotou algumas políticas sociais de emergência.
Aos trabalhadores e seus representantes (sindicatos, federações, confederações e centrais sindicais) cabe contribuir com a construção de uma saída que amenize e equacione o problema. O caminho passa pela negociação com mo Congresso Nacional e com os patrões. Além de criar medidas para gerar emprego, é preciso também regulamentar a implantação das novas tecnologias no mundo do trabalho, acelerada com a pandemia do novo coronavírus. Tem saída para a crise. É preciso vontade política das autoridades, que podem ser “sensibilizadas” com pressão dos trabalhadores, da sociedade como um todo.
A Diretoria

