
Banco público: A Caixa Federal tem desempenhado papel decisivo durante a pandemia, principalmente no pagamento do auxílio emergencial e na concessão de empréstimos ao setor produtivo. O presidente do banco público, Pedro Guimarães, no entanto, voltou a reforçar os planos de privatização.
Resistência: Com o objetivo de frear a agenda privatista do governo o federal, tramita na Câmara dos Deputados o projeto de lei (PL) 2715/2020, que propõe a suspensão de processos de privatização até um ano após o fim do Estado de Calamidade Pública, que termina no dia 31 de dezembro deste ano.
Retorno: A mobilização dos empregados também é pela vida. Mesmo com alta taxa de contágio de Covid-19, a direção da Caixa Federal aumentou a pressão para o retorno precoce ao trabalho presencial. No último dia 1º, o banco público anunciou a prorrogação do projeto remoto até o dia 17 deste mês de julho; o prazo inicial terminou no dia 30 de junho. O fim da quarentena/distanciamento social coloca a vida dos empregados, clientes e usuários em risco. A medida está na contramão da luta contra a disseminação do novo coronavírus.
Fonte: Contraf-CUT