
E mais: a diretora de Relações Sindicais do banco espanhol deixou claro que o tema ‘demissões’ não será mais discutido. No entanto, o Santander está demitindo em todo o país. Essa é a verdade, nua e crua. O banco desrespeita o citado compromisso assumido com os sindicatos e até mesmo o que escreveu no balanço trimestral, onde afirma que não irá demitir durante a pandemia.
Para a diretora do Sindicato, Patrícia Bassanin, “a postura do Santander é intolerável. Apesar de apresentar lucratividade no primeiro trimestre deste ano, aumento de 10,5% em relação ao mesmo período de 2019, totalizando ganho de R$ 3,9 bilhões, não cumpre compromisso assumido e nem o que escreve, num claro gesto de desrespeito aos funcionários”.
Metas: Quanto às metas, a diretora de Relações Sindicais afirmou que não são abusivas, em tempos de pandemia. Inclusive disse que foi reduzido o número de produtos a serem vendidos por funcionário e o que programa “Motor de Vendas” foi elogiado pelos bancários. No dia a dia, a cobrança intensiva por metas persiste e tem resultado em medo e adoecimento.
Campanha: O Sindicato lançou nesta semana campanha contra as demissões e metas abusivas no Santander, em outdoor eletrônico em Campinas, localizados nos seguintes endereços: Avenida Nortel Sul/Rua Carlos Stevenson, no Cambui; Alameda dos Flamboyants (Gramado); Avenida São José dos Campos/Avenida Baden Powell (Swiss Park); e Avenida Doutor Heitor Penteado/Rua Vital Brasil (Lagoa do Taquaral). Entre as frases, “Santander, pare com as demissões”; “Chega de metas abusivas”.
Nova rodada
A COE volta a se reunir com o Santander nesta sexta-feira (3 de julho). Na pauta, o programa “Motor de Vendas” e mudanças nas funções de Gerente Administrativo e Gerente de Relacionamento.