Em protesto contra a nova etapa do processo de reestruturação, os funcionários lotados nas agências Empresas Glicério, Taquaral e Campinas, agência Catedral e Ajure Campinas/Jurídico do Banco do Brasil paralisaram os serviços hoje, 12 de fevereiro, Dia Nacional de Luta, no período das 10 às 11h, atrasando o atendimento ao público em 1h, em Campinas. Durante o protesto, que começou por volta das 7h30, os diretores do Sindicato distribuíram o jornal O Espelho, editado pela Contraf-CUT.
Lançado no dia 3 deste mês de fevereiro, a nova reestruturação prevê mudança no plano de funções, com redução na remuneração fixa e aumento na remuneração variável (PDG/Programa Extraordinário de Desempenho Gratificado).
Para a diretora do Sindicato e integrante da Comissão de Empresa dos Funcionários (CEBB), Elisa Ferreira, “a mudança quebra, mais uma vez, a cultura da solidariedade. Entra em cena a meritocracia ‘chinfrim’. Falta transparência, clareza e continuidade nos processos do PDG, TAO (Talentos e Oportunidades) e GDP (Gestão de Desempenho Profissional). Sem falar que o PDG envolve somente 40% dos funcionários e não será contratado, negociado, com os sindicatos”.
Elisa destaca que, no médio e longo prazo, “as consequências da redução salarial serão percebidas nas férias, FGTS, INSS, PREVI e CASSI (parte da receita é atrelada à FOPAG), por exemplo. Além do perigo de descomissionamento; a busca por funcionários mais baratos pode aumentar. Diga-se, de passagem, a mudança irá permitir que dois bancários exerçam a mesma função, porém com salários diferentes”.
Fotos: Júlio César Costa