O Banco do Brasil descumpriu acordo negociado com a Comissão de Empresas dos Funcionários (CEBB), via videoconferência, referente a transferência compulsória. Após a fase de adesão voluntária ao Programa de Adequação de Quadros (PAQ), lançado no final de julho, o banco não faria transferência (imposta) para fora do município domiciliar do funcionário. Porém, não é o que está acontecendo neste momento em todo o país.
A Contraf-CUT vai cobrar do BB os dados referentes as transferências compulsórias, em cada base sindical, e estuda medidas para proteger os funcionários, incluindo ação judicial. Cabe destacar que o Sindicato está à disposição do funcionário prejudicado.
Para a diretora do Sindicato e representante da Federação dos Bancários de SP e MS na CEBB, Elisa Ferreira, a decisão do BB desrespeita o funcionário, assim como o processo de negociação na mesa permanente. “Além de impor a transferência, estabelece prazo exíguo, como se a medida não implicasse em alterações no dia a dia, no cotidiano do funcionário. E mais: segundo informações, o comunicado foi verbal; o banco sequer emitiu um aviso prévio, por escrito. Ao invés de bagunçar a vida do funcionário, o BB poderia convocar concurso público para preencher as vagas abertas pós PAQ”.