Sob a coordenação do Sindicato, o Dia de Luta contra o recém-implantado plano de reestruturação no Banco do Brasil, hoje (9 de agosto), foi marcado com discussões com os funcionários lotados no Complexo Bonfim e agência Costa Aguiar, em Campinas, no período das 7h30 às 10h. Além dos impactos internos do plano, que envolve funções, agências e departamentos, com a extinção de 2.300 postos de trabalho, discutiram-se os reflexos das medidas na sociedade. Como finaliza carta aberta distribuída nas citadas unidades de trabalho do BB, o processo de reestruturação “é mais uma etapa da política de desmonte proposta pelo governo Bolsonaro. Ajustar uma empresa pública aos interesses do chamado ‘mercado’ não atende os interesses da sociedade brasileira, pelo contrário”.
PAQ e PDI: O Programa de Adequação de Quadros (PAQ), que inclui um Plano de Desligamento Incentivado (PDI), também foi discutido com os funcionários. Inclusive os diretores do Sindicato destacaram que em videoconferência com a Dipes, no mesmo dia do anúncio da reestruturação (29 de julho), na Gepes Campinas, os representantes dos funcionários repudiaram a forma em que o BB decidiu implantar o plano – ou seja, unilateral, sem negociação com os sindicatos – e reivindicaram VCP para caixas, maior prazo para o funcionário decidir sua adesão ao PDI (o prazo termina no dia 14 deste mês de agosto) e que as homologações sejam realizadas nas entidades sindicais.
PAA: Após o Dia de Luta no Complexo Bonfim e agência Costa Aguiar, os diretores do Sindicato distribuíram a carta aberta e adesivo nas agências instaladas na Avenida Norte-Sul, Cidade Judiciária, bairro Castelo e Jardim do Trevo, em Campinas, que foram transformadas em Posto de Autoatendimento (PAA). No país, 333 agências viraram PAAs. Na véspera do Dia de Luta, o Sindicato realizou reunião de esclarecimento sobre o PAQ na sede, em Campinas, que reuniu mais de 25 funcionários.
Fotos: Júlio César Costa