Novas contrações e a retirada da participação da Caixa Federal no Conselho Curador do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) foram os temas que abriram os debates na mesa permanente entre sindicatos e representantes da empresa pública, realizada no último dia 12, em Brasília. Os sindicatos cobraram o início das novas contratações até atingir o teto estabelecido pela Sest (Secretaria de Coordenação e Governança das Empesas Estatais), que é de 87 mil empregados, conforme compromisso assumido pelo presidente da instituição, Pedro Guimarães, em reunião com a Contraf-CUT no dia 26 de março. Os representantes da Caixa Federal informaram que não há nenhuma posição oficial; o assunto ainda está em estudo. O diretor do Sindicato, Carlos Augusto (Pipoca), representou a Federação dos Bancários de SP e MS, na mesa.
FGTS: Os sindicatos protestaram contra a redução da participação dos trabalhadores no Conselho Curador do FGTS, assim como a retirada da Caixa Federal. A “reestruturação” no Conselho, prevista no Decreto nº 9.737/19, editado pelo governo de Jair Bolsonaro no final de março, por outro lado, ampliou a participação de integrantes do governo federal.
Intervalo de 30 minutos: A Caixa Federal informou que foi adiada do dia 15 para o dia 22 deste mês de abril a implantação de 30 minutos para os empregados com jornada de 6h. A ampliação do descanso, que antes era de 15 minutos, está garantida no Aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).
Agências digitais: Os sindicatos cobraram respeito à jornada de trabalho dos gerentes gerais. Segundo denúncias, a jornada chega até 12h por dia. Quanto às condições de trabalho, a Caixa Federal informou que estão sendo cumpridas as normas previstas na NR 17.
Saúde Caixa: Os representantes da Caixa Federal se comprometeram em apresentar na próxima reunião do GT Saúde Caixa, que deve ocorrer em maio, os demonstrativos financeiros mais detalhados do plano de saúde.
Tesoureiros: As condições de trabalho dos tesoureiros também foram ser debatidas. Os sindicatos relataram vários problemas; entre eles, a redução do encaixe nas unidades, a meta de redução de carro forte, o desvio de função e penalização dos trabalhadores que descumprem normas relativas às suas atribuições por seguirem ordem da chefia. A Caixa Federal se comprometeu a encaminhar aos gestores comunicado orientando que o normativo seja devidamente cumprido.
PJ: Os sindicatos protestaram contra o descomissionamento dos gerentes de Atendimento e Negócios PJ. Em decorrência do processo de verticalização, os empregados que eram gerentes de Pessoa Jurídica, foram prejudicados.
Fonte: Contraf-CUT