A Caixa Federal propôs a manutenção do atual modelo do plano de saúde até 2021 para quem está na ativa ou aposentado neste momento, durante a sexta rodada de negociação da pauta específica com os sindicatos, visando a renovação do Aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), realizada nesta sexta-feira (17), em São Paulo. A Caixa Federal, no entanto, não esclareceu como será o custeio e as demais garantias do Saúde Caixa. O banco público propôs também pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) com base na regra da Fenaban, sem o limitador (6,25%), e afirmou que irá seguir os índices de reajuste negociado na mesa única, que reúne o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban.
Para o diretor do Sindicato Carlos Augusto (Pipoca), representante da Federação dos Bancários de SP e MS na mesa específica, a mobilização dos empregados, aliada à rejeição da proposta da Fenaban em assembleia realizada no último dia 8, levou a Caixa Federal a mudar o discurso, a abandonar a postura intransigente, e apresentar propostas, sinalizar avanços. Na quinta rodada, realizada no último dia 7, a Caixa Federal apresentou uma proposta que não contemplava dezenas de direitos garantidos no atual Aditivo. “É fundamental que os empregados permaneçam mobilizados para garantir a manutenção de conquistas históricas”, destaca Carlos Augusto.
Próxima rodada: A Caixa Federal assumiu compromisso em apresentar a redação final do novo Aditivo na próxima semana; a partir do dia 21, quando o Comando e a Fenaban voltam a se reunir em mesa única.
Foto: Contraf – CUT