Os bancários dos setores públicos e privados de Campinas e Região, reunidos em assembleia no último dia 8 (foto), na sede do Sindicato, rejeitaram a proposta (incompleta) da Fenaban para renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), apresentada na sexta rodada de negociação realizada na véspera (7), em São Paulo. Apesar de assumir compromisso durante a quinta rodada (1º de agosto) em apresentar uma proposta global, a Fenaban se limitou em propor reajuste dos salários e verbas (PLR, vales, etc.) com base na inflação acumulada no período de setembro de 2017 a agosto deste ano (3,82%, índice estimado), sem aumento real. Diante desse quadro indefinido, a Fenaban e o Comando voltam à mesa única (bancos públicos e privados) para continuar a negociação das cláusulas da CCT, incluindo as econômicas, nesta sexta-feira (17).
Balanço: Em rodadas anteriores, a Fenaban não aceitou assinar o termo de pré-acordo (garantir a validade da atual CCT durante o processo de negociação; a Convenção vence no dia 31 deste mês), e não avançou em pontos referentes à saúde, apenas em segurança. A Fenaban reafirmou concordância em alterar a cláusula 33ª da CCT, estendendo aos bancários vítimas do crime extorsão mediante sequestro a mesma proteção garantida às vítimas de sequestro consumado. Quanto aos novos tipos de contratos previstos na legislação trabalhista (terceirizado, intermitente e temporário), em vigor desde novembro do ano passado, a Fenaban negou a aplicação; porém, não concorda em incluir a proibição na CCT.
Os bancos, no entanto, concordam com a proposta de CCT para todos os bancários, independente da remuneração ou escolaridade, incluindo os hipersuficientes (trabalhador com salário superior ao dobro do teto do benefício previdenciário, com curso superior completo), invenção da citada legislação trabalhista.
Foto: Júlio César Costa
13/08/2018
Assembleia rejeita proposta da Fenaban. Rodada dia 17
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