O Banco do Brasil concordou que a futura Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) seja válida para todos os funcionários, incluindo os hipersuficientes (trabalhador com salário superior ao dobro do teto do benefício previdenciário, com curso superior completo), invenção da nova legislação trabalhista, durante a segunda rodada de negociação da pauta específica com os sindicatos, realizada hoje (13) em São Paulo. Quanto ao aditivo à CCT, os representantes do BB afirmaram que as cláusulas que contemplam benefícios serão renovadas, mas o banco quer discutir a redação da GDP (Gestão de Desempenho Profissional), proposta apresentada na primeira rodada que ocorreu no último dia 29 de junho.
A exemplo da Fenaban, o BB não aceitou assinar o termo de pré-acordo que visa garantir a validade dos direitos da categoria até a renovação da CCT. Já os temas saúde do trabalhador, home office e escritórios digitais serão debatidos em mesas temáticas, específicas. O BB e os sindicatos definiram o seguinte calendário de negociação: saúde e condições de trabalho, dia 23 deste mês de julho; emprego e cláusulas sociais e sindicais, dia 26 de julho. As cláusulas econômicas serão negociadas no dia 3 de agosto (data indicativa).
Para a diretora do Sindicato e representante da Federação dos Bancários de SP e MS na mesa, Elisa Ferreira, “a decisão do BB em aceitar a CCT para todos representa, sem dúvida, um avanço. Afinal, na primeira rodada o BB manifestou posição contrária a proposta”.