O Dia Nacional de Luta em Defesa do Banco do Brasil, 19 de janeiro, foi marcado em Campinas com manifestações nas agências Centro, Dr. Quirino e Francisco Glicério. Em carta distribuída aos funcionários e clientes, o Sindicato condena a falta de transparência do BB que, no último dia 5, anunciou novas medidas que afetam a vida profissional dos funcionários, sem discussão alguma com os representantes dos trabalhadores bancários.
Depois de 13 meses do lançamento do Plano Extraordinário de Aposentadoria Incentiva (PEAI) e medidas que reduziram salários, fecharam agências e descomissionaram funcionários, a diretoria do BB implantou o Programa de Melhoria de Relacionamento e Atendimento e o Programa de Adequação de Quadros (PAQ). Na antevéspera, dia 3, lançou o Programa Extraordinário de Desempenho Gratificado (PDG), também sem discussão com os sindicatos.
A prometida “melhoria” corta e cria funções, com foco na ampliação do atendimento digital e agências Estilo, em detrimento das chamadas agências Varejo. Já o PAQ, voltado aos Postos Efetivos (PE) e caixas (em praças com excesso) e comissionados (em funções com excesso nas unidades), prevê remoções e desligamentos.
E o PDG foi estendido aos escriturários, caixas, supervisores, assistentes e assessores; antes era restrito à cargos gerenciais e diretivos. O PDG cria uma remuneração variável sem reflexo na aposentadoria e demais direitos. Além disso, vincula o funcionário a uma remuneração por produtividade, que resulta em pressão por metas. E mais: no recente pacote de medidas, o BB anunciou também mudanças na Diretoria de Distribuição Sudeste (Disud) e o Plano de Identificação de Talentos (PIT), que certifica postos efetivos e caixas executivos conforme a formação, curso e participação no GAME. O PIT é focado na área negocial.
Plenária
Na véspera do Dia de Luta, o Sindicato realizou plenária na sede em Campinas para discutir as mudanças impostas pelo processo de reestruturação.
Plantão Jurídico
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Fotos: Júlio César Costa