A Fenaban não aceitou reduzir de 45 para 30 dias o prazo de apuração das denúncias de assédio moral, apresentadas nos canais específicos (Sindicato e Banco) previstos no Protocolo para Prevenção de Conflitos no Ambiente de Trabalho, durante reunião com os sindicatos no último dia 17. A reivindicação dos trabalhadores bancários foi apresentada na primeira reunião para retomar o debate sobre o Protocolo (cláusula 58º da Convenção Coletiva de Trabalho), realizada no último dia 14 de março. A Fenaban também negou estratificar as denúncias, apresentar os casos mais recorrentes, e criar critérios de apuração a serem utilizados pelos bancos para determinar se uma denúncia é ou não procedente.
Para o diretor do Sindicato e representante da Federação dos Bancários de SP e MS na reunião, Gustavo Frias, “como se trata de um Protocolo que visa a ‘prevenção’, é necessário que os bancos sejam mais transparentes e mostrem não só a quantidade de denúncias, mas também quais são as principais reclamações dos bancários. Só assim será possível elaborar medidas eficazes, que proporcionem um ambiente de trabalho saudável, livre de assédio moral”.
A terceira reunião será realizada em julho próximo. Na pauta, avaliação do Protocolo.
29/05/2017
Fenaban nega redução do prazo para apurar denúncia de assédio moral
Condições de Trabalho