A segunda reunião para discutir os impactos da reestruturação, realizada em Brasília no dia 1º deste mês de dezembro, foi marcada pelo completo desrespeito por parte dos representantes da diretoria do Banco do Brasil; a primeira reunião aconteceu no dia 22 do mês passado.
Na abertura da reunião, os dirigentes sindicais reafirmaram posição contrária à reestruturação, anunciada no último dia 20 de novembro, que fecha postos de trabalho, reduz salários e atendimento à clientes e usuários e intensifica a jornada de trabalho. Os dirigentes sindicais cobraram respostas às propostas apresentadas. O TAO Especial, por exemplo, deve seguir critério de classificação e, nas unidades com dotação reduzida, a seleção deve ser realizada entre os funcionários do local, pelo mesmo critério. Os representantes dos funcionários reivindicaram ainda a manutenção da VCP (Verba de Caráter Pessoal) por tempo indeterminado para os casos de funcionários que não forem realocados e para realocação com redução salarial. E mais: que o VCP seja pago aos caixas. Os representantes da diretoria do BB, no entanto, se limitaram em dizer não, negaram tudo.
Para o diretor do Sindicato, Jeferson Boava, que participou da reunião, “a diretoria do BB desrespeita o conjunto dos funcionários. Insiste em afirmar que tudo vai dar certo e não apresenta respostas às reivindicações apresentadas. Diante de tanto descaso, mobilização”.
Nova reunião: 08/12.
14/12/2016
BB nega tudo. Contra o desmonte, mobilização
Negociação