Os sindicatos reafirmaram posição contrária ao caixa-minuto, recriado pela Caixa Federal em julho último (RH 184, versão 33), durante a terceira reunião do Grupo de Trabalho (GT) sobre caixas, realizada no dia 7 deste mês de dezembro em Brasília. Os representantes da Caixa Federal, novamente, disseram que a mudança é necessária para “viabilizar” a eficiência da instituição financeira pública na disputa pelo mercado. Os dirigentes sindicais destacaram que o papel da Caixa Federal não é o mesmo dos bancos privados e a lucratividade da instituição resulta de seu papel social. O diretor do Sindicato Carlos Augusto (Pipoca) participou da reunião como representante da Federação dos Bancários de SP e MS.
A quarta e última reunião do GT sobre caixas será realizada no dia 19 deste mês de dezembro. Como prevê o parágrafo 2º da cláusula 49ª do aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), o citado GT tem prazo de 30 dias para “propor formas de aprimoramento do Manual Normativo RH 184, no que se refere às atividades de caixa”. A conclusão do GT será encaminhada à mesa de negociação permanente.
Projeto-piloto
Durante a reunião do GT, os sindicatos cobraram esclarecimentos sobre projeto-piloto Rede de Operações, implantado inicialmente no Distrito Federal e depois executado em cinco agências em Jundiaí (SP), com previsão de expansão para outras seis no município paulista. Os sindicatos questionaram o formato adotado pela Caixa Federal nas experiências dos projetos-pilotos. A suspeita é de que essas mudanças, feitas mais uma vez de forma unilateral, implicam em prejuízos pessoais e profissionais aos empregados, com o objetivo de reduzir custos, extinguir funções, diminuir postos de trabalho e focar tão somente nos negócios.
Fonte e foto: Agência Fenae