Reajuste salarial: Reposição da inflação (9,62%) mais 5% de aumento real.
PLR: 3 salários mais R$ 8.317,90.
Piso: R$ 3.940,24 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último).
Vale alimentação: R$ 880,00 ao mês (valor do salário mínimo).
Vale refeição: R$ 880,00 ao mês.
13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 880,00 ao mês..
Melhores condições de trabalho com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoecem os bancários.
Emprego: fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PLC 30/15 no Senado Federal, além da ratificação da Convenção 158 da OIT, que coíbe dispensas imotivadas.
Carreira: Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS): para todos os bancários.
Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós.
Segurança: Prevenção contra assaltos e sequestros: permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários, conforme legislação. Instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento e biombos nos caixas. Abertura e fechamento remoto das agências, fim da guarda das chaves por funcionários.
Igualdade de oportunidades: fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transexuais e pessoas com deficiência (PCDs).
Foto: Júlio César Costa
27/09/2016
Fenaban propõe acordo de 2 anos
Negociação continua nesta quarta-feira 28
A Fenaban propôs um novo modelo de Convenção Coletiva de Trabalho, com validade de dois anos, durante a quarta rodada de negociação com o Comando Nacional dos Bancários, realizada hoje (27), em São Paulo. Diante da nova proposta, a negociação foi suspensa e será retomada nesta quarta-feira (28), às 15h, em São Paulo.
Interrompido no último dia 15, o processo de negociação foi retomado hoje depois de pedido do Comando, em ofício à Fenaban na sexta-feira passada (23). Ontem (26) a Fenaban confirmou. Desde a deflagração da greve no dia 6 deste mês de setembro, já foram realizadas quatro rodadas, incluída a de hoje. Na primeira, realizada no dia 9, a Fenaban propôs reajuste de 7% e abono de R$ 3,3 mil. A proposta foi rejeitada pela categoria em assembleia no dia 12. O Comando e Fenaban voltaram a se reunir nos dias 13 e 15, mas sem avanço.
Para a presidente do Sindicato, Stela, que acompanhou a negociação, “a greve forte, que hoje completou 22 dias, forçou os banqueiros a voltar à mesa e apresentar uma nova proposta. Mas o processo de negociação não acabou. Portanto, é preciso intensificar ainda mais a greve nesta quarta-feira”.
Principais reivindicações