A greve nas financeiras, deflagrada no último dia 8, completou hoje (12) cinco dias. Em Campinas, cruzaram os braços os financiários da Aymoré e Alfa, Até o momento a Federação Interestadual de Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Fenacrefi) não se manifestou. “Os financiários exigem proposta decente”, destaca a presidente do Sindicato, Stela.
Em quatro rodadas de negociação, as financeiras se limitaram em provocar os financiários. Na segunda rodada (2 de agosto), por exemplo, propuseram reajuste de 7,86%; o que representa 80% da inflação registrada no período de junho de 2015 a maio deste ano, que foi de 9,83%. Os financiários reivindicam 15,31%. A data-base é 1º de junho.
Aprovada na 1ª Conferência Nacional dos Financiários, realizada entre os dias 12 e 14 de maio em São Paulo, e referendada em assembleia no dia 2 de junho, na sede do Sindicato, a pauta de reivindicações foi entregue à Fenacrefi no dia 14 de junho. A primeira rodada aconteceu um mês depois, no dia 14 de julho. Na ocasião, discutiu-se apenas um tópico: parcelamento do adiantamento de férias. Na segunda rodada, realizada no dia 2 de agosto, a Fenacrefi propôs reajuste de 7,86% que representa 80% da inflação registrada no período de junho de 2015 a maio deste ano, que foi de 9,83%. Na terceira rodada, realizada no dia 23 de agosto, as financeiras sinalizaram que era possível discutir o abono assiduidade (um dia de folga; direito conquistado pela categoria bancária em 2013). Na quarta e última rodada, realizada no dia 30 de agosto, a Fenacrefi descartou mudança no modelo de Participação nos Lucros e Resultados.
Reajuste salarial de 15,31% (reposição da inflação e 5% de aumento real); unificação da data-base com a categoria bancária, passando de 1º de junho para 1º de setembro; PLR de três salários-base mais verbas fixas; PCS; e bolsa de estudo.