Os sindicatos rejeitaram reajuste salarial de 7,86% proposto pela Federação Interestadual de Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Fenacrefi), durante a segunda rodada de negociação para renovação do acordo coletivo realizada ontem (2), em São Paulo. A proposta das financeiras sequer repõe a inflação registrada no período de junho de 2015 a maio deste ano, que foi de 9,83%; a data-base dos financiários é 1º de junho.
Além da reposição da inflação e aumento real de 5%, totalizando 15,31%, os financiários reivindicam:
– PLR: três salários.
– VA, VR e auxílio-creche/babá: salário mínimo nacional para cada um deles (R$ 880,00).
Pisos:
– Escritório R$ 3.777,93*.
– Caixas, operadores de telemarketing, empregados de tesouraria e os que efetuam pagamentos e recebimentos R$ 5.100,21.
– Analista de Crédito R$ 5.666,90.
– 1º Comissionado R$ 6.422,48.
– 1º Gerente R$ 8.500,34.
– Abono assiduidade de um dia
– Fim da terceirização
– Fim do assédio moral e das metas abusivas
– Licença-paternidade de 20 dias
– Unificação nacional da data base
*Salário mínimo estabelecido pelo Dieese em maio de 2016 (R$ 3.777,93)
A próxima rodada de negociação está marcada para o dia 23 deste mês de agosto, na sede da Fenacrefi, em São Paulo.
Fonte: Contraf-CUT
Foto: Jailton Garcia
03/08/2016
Sindicatos rejeitam reajuste de 7,86% proposto pelas financeiras
Índice não repõe sequer a inflação de junho 15 e maio 16