Os sindicatos e aFederação Interestadual de Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Fenacrefi) iniciaram hoje (14) o processo de negociação visando a renovação do acordo coletivo. O parcelamento do adiantamento de férias foi o único ponto que avançou; as financeiras aceitaram discutir. Os representantes das financeiras sinalizaram o interesse em fechar a proposta de índice antes da categoria bancária. A data-base dos financiários é 1º de junho; a dos bancários, 1º de setembro.
PLR
A mesa temática sobre PLR foi criada para reformular o modelo atual previsto da Convenção Coletiva de Trabalho. A Fenacrefi, no entanto, informou que a proposta dos sindicatos (adiantamento de 60% do valor fixo da PLR + 54% do salário + adicional de PLR) é inviável; concorda apenas com o modelo atual, reajustado pelo índice a ser definido durante a Campanha.
Terceirização
No que se refere a criação da mesa temática de terceirização, a Fenacrefi não concordou com a instalação. Informou que vai aguardar o resultado da votação do Projeto de Lei Complementar 30/2015 (originalmente, PL 4.330, aprovado na Câmara), em tramitação no Senado, que regulamenta a terceirização irrestrita, também para as atividades-fim.
Metas abusivas: Para as financeiras não é possível regulamentar as metas; e abusivas não existem.
Abono Assiduidade: As financeiras não aceitam.
Próxima reunião: 2 de agosto.
Pauta de reivindicações
Aprovada na 1ª Conferência Nacional dos Financiários, realizada entre os dias 12 e 14 de maio em São Paulo, e referendada em assembleia no dia 2 de junho, na sede do Sindicato, a pauta de reivindicações foi entregue à Fenacrefi no dia 14 de junho. Entre as reivindicações, reajuste salarial de 15,31% (reposição da inflação e 5% de aumento real); unificação da data-base com a categoria bancária, passando de 1º de junho para 1º de setembro; PLR de três salários-base mais verbas fixas; PCS; e bolsa de estudo.
Fonte: Contraf-CUT
Foto: Jailton Garcia