
Reunidos na Conferência Interestadual, 187 delegados aprovaram aumento real de 5% (mais reposição da inflação no período de setembro de 2015 a agosto deste ano), fim das demissões, combate à terceirização, saúde e segurança como bandeiras prioritárias na Campanha deste ano. A Consulta da Campanha realizada pelos 23 sindicatos filiados em junho último e respondida por 8.572 bancários subsidiou a pauta de reivindicações aprovada pela Interestadual. Da região de Campinas, 2.368 responderam a Consulta. (clique aqui).
Promovida pela Federação dos Bancários de SP e MS, ontem (30/06) e hoje (1º/07) na colônia da Usceesp, no bairro Suarão em Itanhaém, a Conferência referendou o formato de Campanhas anteriores; ou seja, unitária, mesa única de negociação com a Fenaban nas questões gerais e mesas específicas com os Bancos públicos, em rodadas simultâneas.
Remuneração e emprego
No que se refere à Participação nos Lucros e Resultados (PLR), a Interestadual referendou o modelo atual. No item emprego, controle das novas formas de trabalho (exemplo: agência digital) e manutenção dos postos de trabalho no HSBC, incorporado pelo Bradesco.
Quanto à saúde, as prioridades aprovadas são: fim das metas abusivas/assédio moral e isonomia de direitos entre funcionários da ativa e afastados para tratamento de saúde. No item segurança, a Interestadual propôs a proibição da guarda das chaves e acionadores de alarme pelos funcionários.
Delegados: Os bancários da região de Campinas foram representados por 28 diretores do Sindicato.
Conferência Nacional
O próximo passo será a 18ª Conferência Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, a ser realizada entre os dias 29 e 31 de julho, em São Paulo, fórum onde a categoria irá definir a pauta de reivindicações da Campanha.
Para o presidente do Sindicato, Jeferson Boava, “as resoluções da Conferência de Itanhaém serão apresentadas e defendidas na Nacional. Após a definição da pauta pela Conferência Nacional, será iniciado o processo de negociação concomitante com mobilização de toda a categoria; ou seja, bancos públicos e privados”.
Fotos: Júlio César Costa