A Comissão de Organização dos Empregados (COE) e o Banco Itaú, reunidos no último dia 28 na sede da Contraf em São Paulo, decidiram criar um Grupo de Trabalho (GT) de Saúde que, entre outros temas prioritários, irá discutir as metas abusivas. “Afinal, a exigência pelo cumprimento de metas inatingíveis adoece os funcionários”, destaca o diretor do Sindicato e integrante da COE, Mauri Sérgio, que é também secretário de Assuntos Jurídicos da Contraf-CUT.
Após a decisão de criar o GT de Saúde, os sindicatos e o Itaú discutiram a implementação da cláusula 58º da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), que trata do Programa de Desenvolvimento Organizacional para a Melhoria Contínua das Relações de Trabalho, e a implantação de CIPA e acesso nas oito agências digitais (sete em São Paulo e uma no Rio de Janeiro).
Programa de Reabilitação
O programa de reabilitação (cláusula 46ª da CCT) também foi debatido e os sindicatos apontaram problemas; o principal deles é a gestão/organização, totalmente prejudicial aos funcionários. Hoje, o gestor da agência tem a responsabilidade de acompanhar o retorno do funcionário ao trabalho, após afastamento para tratamento médico, e é quem encaminha os atestados e toda a documentação. Os sindicatos propuseram que esse tipo de tarefa deve ser executado por pessoas capacitadas em Recursos Humanos. “O Itaú se comprometeu em analisar a proposta”, observa Mauri Sérgio.
Rodada de Negociação com Itaú, realizada em 6 de abril último. (foto: JailtonGarcia)
06/05/2016
Sindicatos querem discutir metas abusivas com Itaú no GT de Saúde
Metas abusivas em debate