Frustrante! Assim pode ser definida a reunião desta quinta-feira (28), em Brasília (DF), que discutiria melhorias na promoção por mérito. Isso porque, ao contrário do que estava previsto, o Banco não apresentou os dados solicitados sobre a sistemática aplicada no ano passado. A posição foi duramente criticada pelos representantes dos trabalhadores, que querem saber os motivos do grande número dos empregados não terem recebido nenhum delta em 2016. “Completo desrespeito da Caixa Federal”, destaca o diretor do Sindicato e representante da Federação dos Bancários de SP e MS, Gabriel Musso.
Sistemática anterior
No ano passado, 91.928 de um universo de 97.462 trabalhadores do Banco eram promovíveis, dos quais 63.520 (69,1%) receberam um delta este ano e 14.991 (16,3%) foram contemplados com dois deltas. Os que não alcançaram promoção chegaram a 13.417 empregados (14,6%).
Em 2015, houve a garantia de um delta com 40 pontos, 10 a menos que em 2014. Os critérios objetivos foram assim distribuídos: 20 pontos pela conclusão de 30 horas anuais de módulos da Universidade Caixa, cinco pontos pela participação no Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) e 15 pontos para a frequência medida pelo Sistema de Ponto Eletrônico (Sipon). Também foram considerados critérios subjetivos, com a garantia de até 20 pontos. Houve ainda extra de 10 pontos para iniciativa de autodesenvolvimento.
Representantes dos empregados
A bancada dos trabalhadores que trata das questões da promoção por mérito é composta por Genésio Cardoso (Fetec/PR), Leonardo dos Santos Quadros (Fetec/SP), Gabriel Musso de Almeida Pinto (Feeb/SP-MS), Vanessa Sobreira Pereira (Seeb/DF), Wandeir Souza Severo (Fetec/Centro-Norte) e Túlio Roberto Nogueira (Seeb/CE).
Fonte: Agência Fenae