O Sindicato completou 62 anos de refundação neste último sábado, dia 27 de fevereiro de 2016. Refundação porque o embrião do Sindicato surgiu na agitada década de 30 do século passado. Por pressão dos banqueiros, no entanto, os sindicalizados foram obrigados a se desligarem do quadro, forçando o fechamento da entidade.
Na década de 40, construiu-se outra opção para reunir a categoria: o Clube dos Bancários. Mas, como seu objetivo principal era a recreação, os bancários de Campinas, para não ficarem sem uma entidade que defendesse seus direitos, se sindicalizaram no Sindicato de São Paulo.
Após a histórica greve de 1951, a categoria voltou a discutir a necessidade de um Sindicato na cidade. No 1º Congresso Paulista dos Bancários, realizado nos dias 27 e 28 de setembro de 1952, foi recomendada pela diretoria do Sindicato dos Bancários de São Paulo a fundação do Sindicato em Campinas, assim como em Santos, Ribeirão Preto e Marília. O objetivo dessa orientação, além de melhor organizar a categoria, era alcançar o número mínimo de cinco sindicatos para a fundação da Federação dos Bancários.
No dia 8 de janeiro de 1953, em assembleia da categoria, foi fundada a Associação dos Bancários de Campinas, primeira etapa legal para criação do Sindicato. O bancário Acácio de Gama Antunes foi eleito presidente da Associação. Poucos meses depois, Acácio pediu exoneração do cargo porque fora transferido para a agência do Banco do Brasil em Santos. Por deliberação da diretoria, assumiu a presidência o suplente Otávio da Silva Leme.
Em nova assembleia, no dia 7 de maio de 1953, foi aprovado o Estatuto da entidade e a diretoria foi autorizada pelos bancários a registrar a Associação na Delegacia Regional do Trabalho, em São Paulo. A partir do registro da Associação na DRT, efetuado no dia 2 de junho de 1953, a luta foi pelo reconhecimento da entidade como Sindicato. Em menos de um ano, renascia, no dia 27 de fevereiro de 1954, o Sindicato dos Bancários de Campinas e Região.