A participação dos bancários dos setores público e privado na greve amplia a cada dia. Hoje (14), nono dia, aumentou o número de locais de trabalho (agências e departamentos) fechados: 253, sendo 141 em Campinas e 112 em 32 das 37 cidades da base do Sindicato. Ontem (13) a greve atingiu 236 locais de trabalho (131 em Campinas; 105 na Região). Em relação ao primeiro dia (6/10), quando os bancários cruzaram os braços em 159 locais de trabalho (90 em Campinas; 69 na Região), a greve cresceu de forma expressiva.
“É preciso mais”, conclama o presidente do Sindicato e integrante do Comando Nacional dos Bancários, Jeferson Boava, em Editorial neste site (clique aqui). Em sua opinião, “é preciso que cada bancário se engaje efetivamente na luta, no dia a dia da greve”. Para o presidente do Sindicato, somente uma greve forte, envolvendo toda a categoria bancária, “poderá impor aos Bancos o retorno à mesa de negociação”. Dentro desse quadro, de pressão total, os bancários poderão “exigir proposta decente”, destaca Jeferson Boava. A Fenaban até o momento não se manifestou; insiste na proposta rejeitada: reajuste de 5,5%, abaixo da inflação (9,88%), e abono de R$ 2.500,00.
Fotos: Júlio César Costa