A greve dos bancários dos setores públicos e privados completou hoje (13) uma semana com força total. Nesta terça-feira pós feriado, 8º dia, a greve se consolidou em todo os Bancos na área central de Campinas e avançou com mais força para os bairros, atingindo 236 locais de trabalho (agências e departamentos), sendo 131 em Campinas e 105 em 32 das 37 cidades da base do Sindicato. Na última sexta-feira (9), 4º dia, a greve atingiu 229 locais de trabalho (125 em Campinas; 104 em 32 cidades da base). No país, a greve fechou hoje 11.437 locais de trabalho; no primeiro dia, 6.251.
Mesmo forte em todo o país, a greve ainda não ‘sensibilizou’ a Fenaban que, até o momento, não se pronunciou. No máximo, se limitou em dizer, após a deflagração da greve no último dia 6, que está aberta ao diálogo quando, na verdade, interrompeu a negociação ao propor reajuste abaixo da inflação (5,5%) e abono de R$ 2.500,00.
Para o presidente do Sindicato e integrante do Comando Nacional dos Bancários, Jeferson Boava, os Bancos continuam arriscando, enfrentando a categoria bancária. “É preciso intensificar ainda mais a greve para quebrar a intransigência da Fenaban. Para isso, é fundamental o envolvimento de mais bancários na greve, com agências e departamentos fechados, sem atendimento e sem a realização de negócios. Com forte pressão, os Bancos tendem a retornar à mesa de negociação. Portanto, o momento é decisivo”.
Reunião do Comando. Plenária no Sindicato
O Comando Nacional dos Bancários se reúne nesta quarta-feira (14), em São Paulo, para avaliar a greve nacional. No mesmo dia, às 18h30, o Sindicato realiza plenária para avaliar a paralisação em Campinas e Região. A plenária será realizada na sede do Sindicato.
Fotos: Júlio César Costa
