Os diretores do Sindicato realizaram hoje (4) reuniões sobre a Campanha Nacional em 19 agências da Região: 9 em Mogi Guaçu, 8 em São João da Boa Vista e 2 em Espírito Santo do Pinhal. Depois do feriado de 7 de setembro, os diretores retomam as reuniões em Campinas.
Desde o último dia 20 de agosto, o Sindicato já realizou 156 reuniões em Campinas, Indaiatuba, Paulínia, Jaguariúna, Amparo, Valinhos, Vinhedo, Itatiba; Americana e Sumaré, incluindo as realizadas hoje nas agências do Banco do Brasil, Itaú, Bradesco, Caixa Federal, Santander e HSBC em Mogi Guaçu, São João da Boa Vista e Espírito Santo do Pinhal.
Calendário de negociação com Fenaban
19 de agosto: Emprego (clique aqui)
2 e 3 de setembro: Saúde e Condições de Trabalho (clique aqui)
9 de setembro: Igualdade de Oportunidades e de Tratamento
16 de setembro: Remuneração
Banco do Brasil
24/08: Emprego, contratação e condições de trabalho. (clique aqui)
25/08: Condições de Trabalho/Saúde. (clique aqui)
31/08: Segurança, igualdade de oportunidades e isonomia. (clique aqui)
11/09: Cláusulas sociais e previdência complementar.
18/09: Remuneração e plano de carreira.
Caixa Federal
27/08: Saúde do trabalhador e segurança bancária. (clique aqui)
04/09: Saúde Caixa, Funcef e aposentados.
11/09: Carreira, isonomia e organização do movimento.
18/09: Contratação, condição de funcionamento das agências e jornada/Sipon.
Bancários reivindicam
Confira as principais reivindicações da categoria, aprovadas na 17ª Conferência Nacional dos Bancários, realizada entre os dias 31 de julho e de 2 de agosto, e referendada pelos bancários da Região de Campinas em assembleia realizada no dia 10 de agosto. A pauta da categoria foi entregue à Fenaban no dia 11 de agosto . A data-base da categoria é 1º de setembro.
– Reajuste salarial de 16%. (incluindo reposição da inflação mais 5,7% de aumento real)
– PLR: 3 salários mais R$ 7.246,82
– Piso: R$ 3.299,66 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último).
– Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$788,00 ao mês para cada um (SM nacional).
– Melhores condições de trabalho com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoecem os bancários.
– Emprego: fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate à terceirização imposta pelo Projeto de Lei da Câmara (PLC) 30/2015, que tem como origem o nefasto PL 4330/2004.
– Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS): para todos os bancários.
– Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós.
– Prevenção contra assaltos e sequestros: permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários, conforme legislação. Instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento e biombos nos caixas. Abertura e fechamento remoto das agências, fim da guarda das chaves por funcionários.
– Igualdade de oportunidades: fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transexuais e pessoas com deficiência (PCDs).
Bandeiras de luta
– Fim da terceirização.
– Revogação da portaria que autoriza os correspondentes bancários.
– Ratificação da Convenção 158 da OIT, que proíbe demissões imotivadas.
– Fim das práticas antissindicais.
– Contratação do ramo financeiro.
– Campanha em defesa do papel social dos Bancos.
– Fortalecer e ampliar os Bancos públicos, agentes indispensáveis no Sistema Financeiro Brasileiro; campanha contra as tentativas de privatização.
– Combate ao atendimento discriminatório aos clientes, com triagem e atendimento expresso.
– Aposentadoria: aprovação da fórmula 85/95, sem progressividade.
– Fortalecimento do SUS (Sistema Único de Saúde).
– Não à redução da maioridade penal.
– Reforma tributária.
– Reforma política.
– Democratização da mídia.
Fotos: Júlio César Costa e Denny Cesare