A Caixa Federal negou hoje (27) suspender o programa Gestão de Desempenho de Pessoas (GDP) e suas metas exigidas de forma individual, durante a primeira rodada de negociação para renovação do Aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) com o Comando Nacional dos Bancários e a Comissão Executiva dos Empregados (CEE), realizada em Brasília. Os representantes do Banco público inclusive afirmaram que o programa será ampliado até 2016. Na pauta da primeira rodada, saúde e segurança. O diretor do Sindicato Carlos Augusto Silva (Pipoca) participou da rodada como representante da Federação dos Bancários de SP e MS
A reivindicação da categoria, no que se refere às metas, prevê que os Bancos devem “garantir a participação de todos os seus trabalhadores na estipulação de metas e respectivos mecanismos de aferição, estabelecendo-se que as mesmas serão obrigatoriamente de caráter coletivo e definidas por departamentos/agências”.
Assédio: O Comando e a CEE cobraram agilidade na apuração de denúncias sobre assédio moral sexual. A Caixa Federal disse que tem procurado cumprir o prazo de 45 dias estabelecido na CCT.
Segurança
Na discussão sobre segurança, o representante da Gerência Nacional de Segurança Física (GESFI) apresentou as medidas que a Caixa Federal tem adotado na área, como compra de equipamentos, campanhas de orientação dos empregados, medidas de gerenciamento de crise, entre outras. Para os representantes dos empregados, as medidas adotadas pela Caixa federal priorizam a preservação do patrimônio físico.
Na pauta de reivindicações sobre segurança, cabe destacar, implantação de dispositivos de segurança em todos os locais de trabalho, como biombos entre os caixas e a fila de atendimento, divisórias nos caixas eletrônicos, vidros de proteção nos guichês de caixa e penhor, elaboração de plano específico em unidades em áreas de risco, e instalação de portas giratórias com detector de metais antes das áreas de autoatendimento. A Caixa Federal se limitou em informar que foi definido um modelo padrão e que as divisórias já começaram a ser instaladas. O Comando e a CEE cobraram informações, quantidades de unidades envolvidas e prazo de conclusão
Vigilante: Os representantes dos empregados cobraram também respeito à legislação federal, que determina vigilantes em todas as unidades bancárias. Inclusive a CEE denunciou casos de prédios que estão sem o serviço, em decorrência da não renovação de contratos com a prestadora de serviço. Os representantes da Caixa Federal confirmaram que a medida foi adotada para reduzir custos e que a recomendação da GESFI é de que os locais afetados adotem outras medidas como colocação de recepcionistas ou porteiros, além do controle do acesso. Para os representantes dos empregados, essa postura é inaceitável.
Próxima rodada: Dia 4 de setembro. Na pauta, continuidade do tema saúde, Saúde Caixa, Funcef e aposentados.
Fotos: Augusto Coelho
Fonte: Agência Fenae e SEEB SP