O presidente da Federação dos Bancários de SP e MS e deputado estadual (PPS), Davi Zaia, defendeu a ampliação da rede do Banco do Brasil no Estado de São Paulo, durante fala na tribuna da Assembleia Legislativa de SP (Alesp), no último dia 5. O dirigente sindical e parlamentar anunciou que encaminhará requerimento ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Inclusive disse que solicitará ao secretário estadual da Fazenda, Renato Villela, que reforce o pedido junto ao ministro.
Davi Zaia defende a ampliação da rede em contrapartida ao processo de fusão de agências, anunciado no último dia 30 de julho pelo BB. A medida envolve 87 agências, sendo 75 no Estado de São Paulo. Na base do Sindicato, o processo de fusão, que começa em novembro deste ano e se estende até dezembro de 2017, atinge agências instaladas em Águas de Lindóia, Elias Fausto e Santo Antonio de Posse.
198 municípios sem BB
O deputado estadual, em sua fala, cita levantamento da Federação dos Bancários de SP e MS que aponta 198 municípios sem agências do Banco do Brasil. “É claro que alguns desses municípios são muito pequenos; com dois, três, cinco mil habitantes. Mas, temos também vários municípios com mais de dez mil habitantes. Esses municípios são pequenos, têm pequena população urbana, mas, às vezes, possuem grande população em área rural. É preciso lembrar que o Banco do Brasil ao incorporar a Nossa Caixa passou a ser responsável pelo repasse de todos aqueles programas que atendem a área da agricultura, tanto do governo federal quanto do governo do Estado de São Paulo”.
E mais: “Hoje, no Banco do Brasil, além dos servidores, são atendidos também aqueles que querem um financiamento do Feap (Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista), e aqueles que precisam de financiamento do próprio Banco do Povo Paulista. Seja qual for o programa, a agência de prestação de serviços será o Banco do Brasil”.
Davi Zaia disse também que “haverá perda para os bancários, pois significará uma unidade a menos de serviço, uma estrutura a menos para os trabalhadores; um gerente a menos, um chefe a menos. Tudo isso nos preocupa”.