
Os representantes da Diref, Dired, Direc e Disap apresentaram estudos que apontam a necessidade de fusão de agências, considerando a sobreposição, características estruturais e de negócios. Algumas unidades, segundo o BB, serão extintas e os funcionários transferidos para o prefixo de outra agência. O BB informou também que não haverá perda de pessoas ou cargos, exceto os gerentes gerais e gerentes de serviços, que serão realocados em sua totalidade. E mais: os representantes do BB disseram que não existe estudo sobre a ampliação de agências instaladas em pequenas praças e nem informações sobre redução de quadros nas ‘novas’ agências.
Para o presidente do Sindicato, Jeferson Boava, que participou da reunião, o processo de fusão de agências anunciado deixa evidente que o “Banco do Brasil se preocupou apenas com a eficiência, com os negócios, com os lucros. O estudo apresentado focou no fechamento de agências, na sobreposição de unidades e na rentabilidade, porém deixou de prospectar a abertura de novas agências, descartou a possibilidade de abrir unidades em cidades onde hoje inexiste uma agência do BB”. O presidente do Sindicato destaca ainda que a fusão, com certeza, “vai impactar nos clientes, nos usuários e nos funcionários. As condições de trabalho tendem a piorar, principalmente se não ocorrer novas contratações”.
O processo de fusão, que terá início em novembro deste ano e se estende a dezembro de 2017, será monitorado pelo sindicato. “É fundamental que os funcionários atingidos repassem ao Sindicato todas as informações sobre os prováveis problemas, evitando assim desrespeito aos direitos assegurados no Aditivo e na CCT”, observa Jeferson Boava.
Fonte: Contraf-CUT
Foto: SEEB SP