A unidade da Gepes (Gestão de Pessoas) do Banco do Brasil em Campinas e os departamentos CSO, PEE, CSO SP, Setor Agrônomo, CSL e PSO (instalados no prédio localizado no bairro Bonfim) paralisaram hoje (29) os serviços no período das 7h às 10h, como parte do Dia Nacional de Luta contra as práticas antissindicais. Além de reunião com os funcionários, os diretores do Sindicato distribuíram a revista Espelho (edição 272, julho 2015), que destaca casos de práticas antissindicais e assédio moral condenados pela Justiça. A manifestação contou também com a adesão de funcionários de várias unidades instaladas no Estado de São Paulo, que participavam de cursos no prédio do BB.
O Banco do Brasil tem perseguido dirigentes sindicais, militantes e funcionários que defendem seus direitos. Inclusive com ameaça de descomissionamento, demissão. O Banco público, aliás, tem ultrapassado todos os limites, desrespeita até o direito de greve, assegurado pela Constituição Federal. E, às vésperas da Campanha Nacional, a Diref emitiu comunicado, tentando intimidar os funcionários. “A questão está enraizada na diretoria do BB. O Sindicato, cabe lembrar, já ingressou ações na Justiça contra as práticas antissindicais”, avalia o presidente do Sindicato, Jeferson Boava.
E tem mais: o BB discrimina as mulheres; inexiste igualdade de oportunidades. Hoje, as mulheres são 42% do quadro de pessoal; porém, apenas 35% ocupam cargos com funções gerenciais e na alta direção tão somente uma mulher.
Fotos: Júlio César Costa