Os sindicatos reafirmaram hoje (29), durante reunião com o HSBC em São Paulo, o pedido para que seja elaborado um documento que garanta a manutenção do emprego. O diretor de Relações Trabalhistas, Marino Rodília, e o diretor de Recursos Humanos, Juliano Marcílio, negaram o pedido dos sindicatos. Garantiram, no entanto, que não haverá PDV (Plano de Demissão Voluntária), nem demissões fora da rotatividade normal.
A reunião de hoje, denominado de acompanhamento, foi definido durante encontro com os citados diretores do HSBC no último dia 10; um dia após o CEO do Grupo, Stuart Gulliver, anunciar o encerramento das atividades do banco inglês no país e demissões de até 50 mil pessoas em todo o mundo. “Na reunião do dia 10, os diretores do HSBC negaram demissões em massa e concordaram em se reunir quinzenalmente para discutir os impactos da venda da instituição no que se refere ao emprego”, esclarece o diretor do Sindicato, Danilo Anderson, que participou da reunião de hoje como representante da Federação dos Bancários de SP e MS.
CADE e Banco Central
A mobilização em defesa do emprego no HSBC não para. Na semana passada, nos dias 25 e 26, a Comissão de Organização dos Empregados (COE) se reuniu em Curitiba para avaliar as ações deflagradas em várias frentes. Nesta terça-feira (30), os sindicatos se reúnem com o presidente do CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), em Brasília. No dia seguinte (1º de julho), reunião com o presidente do Banco Central. Os sindicatos também vão se reunir com o presidente do Senado, Renan Calheiros.
Fonte: Contraf-CUT
Foto: Caetano Ribas/Contraf-CUT