A procuradora Danielle Olivares Corrêa Masseran, do Ministério Público do Trabalho da 15ª Região, no dia 22 de abril último, determinou a instauração de inquérito civil para investigar se a agência de Mogi Mirim do Mercantil do Brasil abre Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) “em situações de assalto”. A decisão da procuradora teve como base a denúncia apresentada pelo Sindicato, em março passado, onde comunica que a citada agência se recusou abrir CATs após assaltos.
O Mercantil do Brasil tem prazo de 30 dias, a contar do dia 28 de abril último, para apresentar “cópia dos boletins de ocorrência relativos a todos os assaltos sofridos nos anos de 2014 e 2015 e emissão das respectivas CATs em relação aos trabalhadores atingidos”.
Em matéria publicada na edição nº 1442 deste jornal, o diretor responsável pela subsede do Sindicato em Mogi Guaçu, Vagner Mortais, esclarece que a denúncia ao MPT ocorre porque o Mercantil do Brasil se recusou em abrir CAT após assalto da agência em duas ocasiões; nos dias 1º de dezembro do ano passado e no dia 4 de fevereiro último. “O primeiro assalto foi extremamente violento, com oito bandidos fortemente armados, com fuzis. No segundo, o acesso ao cofre não se consumou, mas os funcionários ficaram abalados emocionalmente ao entrar na agência para trabalhar”.
Foto: Holofoco
18/05/2015
Inquérito no MPT apura abertura de CAT após assalto pelo Mercantil do Brasil, em Mogi Mirim
Mercantil do Brasil