Os sindicatos iniciaram na última terça-feira (5), em Brasília, a campanha pela preservação dos empregados no HSBC, ameaçados desde que surgiram rumores na imprensa sobre a saída do banco inglês do Brasil. Os dirigentes sindicais visitaram o Congresso Nacional, conversaram com deputados e senadores e entregaram documento mostrando o impacto que o fim das operações do HSBC pode trazer para seus 21 mil empregados e para economia das regiões onde atua. Os contatos com parlamentares continuou ontem (6).
Na terça-feira (5) os dirigentes sindicais foram recebidos pelos deputados Valmir Prascidelli (PT/SP), Erika Kokay (PT/DF), Enio Verri (PT/PR), Daniel Almeida (PCdoB/BA), Vander Loubet (PT/MS), Zeca do PT/MS, Ivan Valente (Psol/SP), Rubens Bueno (PPS/PR), Zé Geraldo (PT/Pará), Zeca Dirceu (PT/PR), Davidison Magalhães (PcdoB/BA) Jorginho Mello (PR/SC), Jandira Feghali (PcdoB/RJ), Caetano (PT/BA), e pelos senadores Senador Lindberg Farias (PT/RJ), Gleisi Hoffmann (PT/PR), Roberto Requião (PMDB/PR), Ana Amélia (PP/RS), Randolfe Rodrigues (Psol/AP).
Na avaliação do diretor do Sindicato, Danilo Anderson, que representou a Federação dos Bancários de SP e MS nas atividades realizadas em Brasília, “os parlamentares se mostraram sensibilizados e manifestaram disposição em colaborar, visando impedir que as mudanças no HSBC resultem em fechamento de postos de trabalho”.
As atividades em defesa do emprego no HSBC vão continuar nas próximas semanas, com ampliação ações no parlamento, reuniões no Banco Central, Ministério do Trabalho e Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). Essas atividades foram definidas em reunião da Comissão de Organização dos Empregados (COE), realizada nos dias 27 e 28 de abril último.
Fotos: Guina Ferraz
Fonte: Contraf-CUT