Os diretores e conselheiros eleitos da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil se reuniram com várias entidades (confederações, federações, sindicatos, aposentados e AABB), no último dia 13, na sede da Afabb-SP, para discutir a situação atual da Cassi e medidas para contrapor às propostas do Banco do Brasil, que tão somente oneram os participantes. Ao final, a reunião apontou a solidariedade como princípio fundamental e que o BB deve abrir processo de negociação com todas as entidades envolvidas, visando a construção de uma alternativa para o impasse financeiro. “O quadro é preocupante. Os custos e as despesas crescem mais que a inflação, reajuste salarial e benefícios de aposentadoria”, destaca a diretora do Sindicato e integrante do Conselho Deliberativo da Cassi, Elisa Ferreira. Segunda ela, esses desequilíbrios resultaram em deficit desde 2012.
Com a reforma estatutária de 1996, os participantes ativos e aposentados contribuem com 3% sobre salários ou benefícios; o BB, 4,5%. A solução mágica do Banco é aumentar tão somente a contribuição dos participantes. Os diretores eleitos e conselheiros deliberativos defendem que o patrocinador BB deve aportar mais recursos, sem aumentar a contribuição dos participantes. “O deficit da Cassi é fruto de uma política do BB em achatar a folha de pagamento, mudar o PCR, implantar um plano de função que reduz jornada e salário e não contratar novos concursados. Essa é a chave do problema”, avalia a diretora Elisa Ferreira, que participou da reunião acompanhada dos diretores Marcos, Nilcéia e do presidente do Sindicato, Jeferson Boava. Os diretores eleitos da Cassi são Mirian Focchi e William Mendes de Oliveira.
16/03/2015
BB: Diretores e conselheiros eleitos discutem futuro da Cassi
Banco do Brasil