O governo desistiu de abrir o capital da Caixa, como anunciou a presidente Dilma Rousseff no fim de 2014, e vai fazê-lo apenas na Caixa Seguros. A seguradora mantém sociedade com a francesa CNP Assurances, que detém o controle, com 51,75% do capital. Os 48,2% restantes pertencem à Caixa, que poderá ofertar parte desse valor ao mercado. A ideia é reproduzir o modelo aplicado à BB Seguridade, cujo IPO (oferta pública inicial) foi feito em 2013. As primeiras avaliações do governo indicaram que a privatização da Caixa, mediante abertura de capital, seria um processo muito demorado, pouco lucrativo e ainda poderia paralisar os investimentos sociais da instituição.
Por Claudia Safatle – Valor Econômico