Os caixas do Banco do Brasil passaram a ter mais uma atribuição desde o último dia 20: distribuir senhas e orientar clientes. Nas agências com mais de três caixas na bateria, um deles é deslocado para triagem na porta de entrada. Seu papel, além de dispensador de senhas, é questionar os clientes ou usuários sobre os serviços pretendidos. A orientação do BB, repassada via áudio conferência, é direcionar as pessoas para os caixas eletrônicos, outra agência ou mesmo correspondentes bancários. Na verdade, barrar a entrada de clientes. Por exemplo, só tem acesso aos caixas instalados dentro das agências quem tem que efetuar pagamento acima de R$ 800,00. E, mesmo neste caso, faz-se tudo para que o pagamento seja feito nos caixas eletrônicos.
Entre outras mudanças, o pacote antifuncionários e clientes estabelece inibição do canal caixa para 54 convênios, revisão dos principais convênios na área de governo, aumento dos limites de depósito em cheque e dinheiro em envelopes no TAA, pagamento de contas no TAA com cartão de débito de outro emissor e elevação os limites transacionais nos canais alternativos.
A medida, que é nacional, não agradou os funcionários, sequer clientes e usuários. Na verdade, o espaço de triagem transformou-se numa barreira, virou um ‘palco’ de batalha, bate-boca. Em resumo, expulsar clientes e usuários das agências é a meta da diretoria do BB. O problema está na pauta de negociação entre os sindicatos e o BB, que deve ocorrer em breve.
02/03/2015
BB reduz número de caixas na bateria
Banco do Brasil