O Itaú apresentou proposta de novo Plano de Saúde, durante reunião com a Comissão de Organização dos Empregados (COE), realizada ontem (01/12), que aumenta o custo para os funcionários participantes. A má notícia, às vésperas do Natal, foi dada por Marcelo Orticelli, diretor de Relações do Trabalho, e Marco Aurélio de Oliveira, superintendente de Relações Sindicais.
Para o diretor do Sindicato e representante da Federação dos Bancários de SP e MS na COE, Mauri Sérgio, que participou da reunião, um dos principais pontos negativos é a mudança da filosofia de cobertura do Plano. O novo modelo é individualizado, diferente do padrão familiar que foi aprovado pelos funcionários em 2010. Outro fator negativo é a criação de dois modelos de Plano. Um Plano para os atuais funcionários e outro Plano para os futuros empregados, “Isso, na prática, segrega os funcionários que hoje estão na ativa dos que forem contratados a partir da vigência do Plano proposto. O Itaú também não apresentou qualquer estudo atuarial, assim como não assegurou a participação dos funcionários na gestão e fiscalização do Plano”, destaca o diretor Mauri Sergio. Segundo ele, volta-se à estaca zero. “Não adianta mudar por mudar e, nesse caso, seria para pior. Vamos cobrar a continuidade das negociações, exigindo melhoria da proposta que não onere mais os funcionários”.
PDV na Empresarial
Os representantes do Itaú na reunião com a COE garantiram que o prazo de adesão ao PDV (Plano de Demissão Voluntária) proposto aos assistentes e gerentes operacionais e regionais do segmento Empresarial, vai até junho de 2015 e que estão elegíveis 1.400 funcionários em todo o país, dos quais 500 já teriam sido realocados. No caso de Campinas, o PDV lançado no dia 25 de novembro último envolve as EMP2 e 3. (clique aqui)
E mais: os funcionários que gozam de qualquer tipo de estabilidade não deverão ser procurados pelos gestores para adesão ao PDV.