Em mesa de negociação permanente com os sindicatos, retomada ontem (dia 30), a Funcef apresentou proposta de metodologia elaborada por um grupo tripartite formado por representantes da Fundação, Caixa Federal e Previc (Superintendência Nacional de Previdência Complementar) para viabilizar a incorporação do REB pelo Novo Plano.
O presidente da Fundação, Carlos Caser, informou que a proposta foi aprovada recentemente pela Diretoria Executiva e será colocada em votação na reunião do Conselho Deliberativo, a ser realizada na próxima quarta-feira, dia 5 de novembro. Após ser aprovada em todas as instâncias da Funcef, a proposta será avaliada pela Caixa Federal e novamente pelos órgãos controladores, Dest e Previc.
Para o diretor do Sindicato, Carlos Augusto Silva (Pipoca), que participou da negociação, “equacionar a questão do REB é uma reivindicação antiga. A proposta apresentada atende os empregados contratados no período de 1998 a 2006, que somam aproximadamente 13 mil. O REB é ruim; o Novo Plano tem características mais importantes”.
Dias parados
A Caixa Federal esclareceu, durante a mesa permanente, a compensação dos dias de greve. Segundo a instituição pública, a data que aparece no Sistema de Ponto Eletrônico (Sipon) é apenas o prazo de homologação. De acordo com a cláusula 55ª do Aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), quem encerrou a paralisação no dia 6 de outubro vai compensar até uma hora por dia até 31 de outubro (jornada de seis horas) ou até 7 de novembro (quem trabalha oito horas). Quem voltou ao trabalho um dia depois vai compensar até uma hora por dia até 5 de novembro (jornada de seis horas) e até 13 de novembro (quem trabalha oito horas).
A Caixa Federal assegurou que irá cumprir o acordado e que o tempo além de uma hora será computado para pagamento no momento da homologação.
Fonte: Contraf-CUT
Fotos: Augusto Coelho